Minha canção
Diz que não, eu não posso viver sem você
Os meus olhos insistem em não entender que eu não quero te ver
Minha invenção
Diz que não, eu não posso existir sem você
Os meus versos insistem em não entender que eu não quero dizer
Sobre a paixão, rabiscando sonetos e cartas
Sem sê-las
Sobre a paixão, que insiste em amar
Sem saber
Que insiste em te escrever, mas mal sabe te ler
Eu descrevi toda minha paixão
Em supostas cartas de amor
Eu amei sua falta em minha expressão
Mas você nem existe
Não da forma que salta em meus olhos
Em chamas
Não da forma que exalto em meus versos
Que amas
Eu não te amo
Eu não te amo
Eu não te amo
Sobre a paixão, inventando jantares a vela
Sem vê-la
Sobre a paixão que insiste em dizer
Que é amor sem ser
Que insiste em te escrever, mas mal sabe te ler
Te ler
Eu descrevi toda minha paixão
Em supostas cartas de amor
Eu amei sua falta em minha expressão
Mas você nem existe
Não da forma que salta em meus olhos
Em chamas
Não da forma que exalto em meus versos
Que amas
Eu não te amo
Eu não te amo
Eu não
Te amo