Vento que sopra forte
Vento que não tem hora
Ando no chão geral da minha terra
Cruzo colina, charco, grota e serra
Campina, vale, arroio e campo
Montado em meu cavalo pampo
Livre, sigo sozinho e soberano
Meu sangue sul-americano
A minha sina de cigano
Atrás do vento minuano
Levo, levo meu canto peregrino
Meu coração não tem destino
Meu violão não tem fronteira
Deixo pra cada amigo e cada prenda
Versos de amor, canções de lenda
Da minha alma brasileira
Vento que sopra forte
Vento que não tem hora
Bate do sul pro norte
E me carrega embora
Levo, levo meu canto peregrino
Meu coração não tem destino
Meu violão não tem fronteira
Deixo pra cada amigo e cada prenda
Versos de amor, canções de lenda
Da minha alma brasileira
Vento que sopre forte
Vento que não tem hora
Bate do sul pro norte
E me carrega embora
Vento que sopra forte
Vento que não tem hora
Bate do sul pro norte
E me carrega embora
O meu cavalo pampo é o Vento Sul!