Wild Santos - Fim

Pai livrai-me do mal e tudo que me prende
Livrai-me de não ser o mal de uma outra oração pendente
Pedaços jogados ao mar, de sonhos desfeitos do nada
Tristeza descreve o olhar de uma alma pobre e cansada
Me deixa ser quem eu sou, me permita cantar a dor
Aconteça la o que for só, que hoje não falo de amor
Nem sempre eu falo de mim, de um verso que é tão seu
Alguém teve o dia ruim, esse alguém também pode ser eu

São dias difíceis, mas quem disse que era fácil
Minha luz me guia mesmo quando os dias não são claros
Me ergo a cada queda, venço a cada guerra!

Não sei o que quero da vida
Só sei daquilo que não quero
Te afirmo é vida suicida andar
Caminhar pelo mesmo deserto
Minha rota de fuga a vida é dura
Um drink que desce amarga
Nem vou te contar meus problemas
É dilema sabendo que tais ocupada
Tua boca, teu cheiro, teu toque
Não resisto mesmo sendo forte
Sensações que provo a cada dose
Essa abstinência que fode
Dizem que o tempo sara
Nem tudo agora tem graça
Sentimento é tortura
Te procuro em corpos
Mas tudo se resume a nada

Eu só quero você do meu lado
Eu só quero te fazer sorrir
E se isso tudo for verdade
Eu não estou preparado para o fim
Então fala olho no olho
Que nada disso terminar assim
E se essa for sua vontade
Quem ama também deixa partir