Wescritor Wescritor - Tupinambá

Vou ser minha própria banca
Meu próprio inicio vou me deparar com peito
E não cair nesse abismo
Me levem pro hospicio
Tenho amigos por la
Me deixem ser eu livre
Ou me detenham já
Pedi pros ceus e tudo mais
Vir me guiar
Falei de incenso e me banhei
Com mar entendo que o amar é lá
Não sabem das minhas linhas
Não sabem do que vivo
É sufocante amigo
Não sei como consigo
Se a indecisão me acompanha
Eu vou brindar com ela
Se ela tirar todo meu sonho
Eu jogo da janela
É doloroso ser
Cria da traição
Entendo agora os porque
De tanto porque não
Joguei amor no lixo
Como quem vive disso

Como quem sabe muito mal lidar com seus caprichos
Não estiquei minha mão para quem precisava
Não dei o meu perdão
A quem tanto me amava
Estudei tanto a vida
E não serviu de nada
Prestei pra alguém na rua
Mas me esqueci de casa
Só tenho medo de perder o que eu precisava
Minha mente me enganando a todo tempo
Tipo alma penada

Tem quem tem a mente sã
Tem quem tem-la quebrada tem quem a constrói na vida
Como uma inteira farsa
Eu sou boêmio e a taça
Trinquei pra não brinda-la
Curei todos seus maus
Tipo Jesus em pautas
Feri meus manos
Isso já faz uns anos
Bolei um planos que infelizmente
Hoje tão la mofando

São privilégios urbanos

É privilegio, custa essa vida toda é Sol de 40 grau
Trampando a vera na lavoura
Esse egoísmo salva
Mas sei que muita mata
E quem desmata a mata
Cai e aos poucos se mata
Respeite a nós
Todo um só
Viemos desse nixo movimento lbgt mano, cadê o indio?
Punho cerrado
Vocês mereceram isso
Arvores sagradas caem
Não vejo falando dos indio
Tiram os seus direitos
De andar na rua, certo
Tiram os seus direitos, de amar na rua, certo tiraram as terras de meu vô
Além de indio
Ele é sem teto
E isso, certo? Não, cadê que a porra ta correto somos, além de irmão parentes
Não minto e sei quem cala
Pouco fala e quando fala ele consente
Sorriso sorridente
Tipo saia de crente cabelo black solto
Porque não soltam a gente?
Temos povos tão raros *
Que tiveram o privilegio de nunca
Entrar em contato
Seja extremista demais
Julguem o que for
O que interessa é que infelizmente
Alguns não sabem a dor
Da prepotência
Do ego
Desse sistema lixo
Aprisionando mente
Desde de que pisaram aqui
Meu povo ingenuo acreditou
Que tua má fé não existe revirarei essa história
Não tem mais história triste
Eu quero sorrisos aqui fora de mim
Eu quero peito invadidos pela paixão
Dos mirim
Eu quero criar renda
Eu quero que entendam
Eu já nem quero mais
Só quero que se rendam
Minha boca fala
Mais do que vocês pensam
Minha mente pensa
Mais do que vocês tentam
Eu falo aqui
Vindo de lá
Fiz renasci
Neto de vô tupinamba
Uma vez pra cá
Pra não cair