Minhas poesias mais concretas que a rua
E a minha vida se acostuma
Sem ouvir tua voz dizendo: Tua
Sem tua presença nua
Sem tua áurea linda
Sim tu cativa o melhor entre
Meus versos
Claro deixo sempre aberto
Esse portão que invade os passos
Do meu peito, ele se chama: Tua!
E quem clareia a Lua?
Quem te deixa sensível?
Me sinto invisível quando você parte nega
É que você não é o todo
Mas faz parte, lembra?
Ou seja, seremos parte desse belo som
Eu nas palavras, tu na voz que me responde: Não
Cê vem ou fica então?
Me diz?
Se comecei esse poema verso
Assim como nós dois, inverso
Claro nóis clareia o tempo
Se comecei o vendaval
Me vendendo pro amor
Agora eu memo me pergunto
Quanto tempo, quanto dor custou?
Quantos traços vale o peito de quem sente há muito tempo amor?
Cê me concede dor? Po, logo eu que te jurei amor
Assim como nós não devemos partir
Assim como é foda deixar de sentir
Cê vai ou tá aqui?
Minhas poesias mais concretas que a rua
E a minha vida se acostuma
Sem ouvir tua voz dizendo: Tua
Sem tua presença nua
Sem tua áurea linda
Sim tu cativa o melhor entre
Meus versos
Claro deixo sempre aberto
Esse portão que invade os passos
Do meu peito, ele se chama: Tua!
E quem clareia a Lua?
Quem te deixa sensível?
Me sinto invisível quando você parte nega
É que você não é o todo
Mas faz parte, lembra?
Ou seja, seremos parte desse belo som
Eu nas palavras, tu na voz que me responde: Não
Cê vem ou fica então?
Me diz?
Como aprendiz do tempo, eu
Deixei pra lá todos velhos momentos
E os bons tão aqui comigo
É só isso que importa né?
Resta eu, o poeta e pó
Nessas frestas de tchau e só
É assim que mantemos nós
E tudo bem pra quem
Tá sempre tentando estar bem
Porém, hoje o dia foi difícil nega
Amanhã a gente tenta e se entrega
Peito arrebenta, ganhei com isso 90 de eternidade
Só é covarde quem deixa pra amar-se tarde
Assim como nós não devemos partir
Assim como é foda deixar de sentir
Cê vai ou tá aqui?