Eu tenho saudade no fundo do peito
E, mesmo assim, não afrouxo a lida
De parar rodeio pra curar terneiro
De juntar matreiros pelas recolhidas
Conforme a distância, acomodo o tranco
Fazendo fiador pra novilhada louca
A minha potrada, domo no serviço
Pra aprender o ofício e se costear da boca
Pra tourear a sina, quebro o aba doze
E atiro pra trás o pala encarnado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Pra tourear a sina, quebro o aba doze
E atiro pra trás o pala encarnado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Um dia, por meio, troco de cavalo
Pois a campereada, na volta, se atora
Enquanto a eguada seguir dando cria
Eu, por garantia, sigo atando espora
Bendizendo o pago, retovando a lida
Num jeitão fronteiro junto ao Uruguai
Se, de valde, o tempo passa a trote largo
Eu sorvo um amargo quando a noite cai
Pra tourear a sina, quebro o aba doze
E atiro pra trás o pala encarnado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Pra tourear a sina, quebro o aba doze
E atiro pra trás o pala encarnado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Pra tourear a sina, quebro o aba doze
E atiro pra trás o pala encarnado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Pra tourear a sina, quebro o aba doze
E atiro pra trás o pala encarnado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado
Rio Grande de Cristo, cada vez mais bueno
No trote sereno deste meu Tostado