Walther Morais Walther Morais - Cordeona

Cordeona que se debruça no balcão de uma vaneira
E se embriaga na poeira destilada dos galpões
Teu sorriso de botões sonoriza com magia
E acende a barra do dia na noite dos corações

Tocar cordeona é um legado que vem através dos anos
Desde os antigos pampeanos, geração a geração
Por isso, no coração, a cordeona fez morada
Pra ser a primeira amada do tocador do rincão
Por isso, no coração, a cordeona fez morada
Pra ser a primeira amada do tocador do rincão

Cordeona, velha cordeona, que nos distrai e cativa
Com tua forma primitiva, unindo campo e cidade
Com tua autenticidade, acalma a alma da gente
Que vem beber na vertente da tua sonoridade

Tocar cordeona é um legado que vem através dos anos
Desde os antigos pampeanos, geração a geração
Por isso, no coração, a cordeona fez morada
Pra ser a primeira amada do tocador do rincão
Por isso, no coração, a cordeona fez morada
Pra ser a primeira amada do tocador do rincão

A cordeona é o sentimento que tá na ponta dos dedos
Revelando mil segredos da melodiosa existência
Tem visto de permanência na tradição galponeira
E a nossa própria bandeira, Rio Grande, Pátria e Querência

Tocar cordeona é um legado que vem através dos anos
Desde os antigos pampeanos, geração a geração
Por isso, no coração, a cordeona fez morada
Pra ser a primeira amada do tocador do rincão
Por isso, no coração, a cordeona fez morada
Pra ser a primeira amada do tocador do rincão