Penso numa melodia simples que não chame atenção
Que não roube a cena, mas que toque o coração
Que chegue no sagrado mais sagrado que há aqui
Que mostre o caminho da morada que há em mim
Que aprume minha vida para o Alto nesta canção
Mãe, vem estar junto as coisas que busco no rio dessa vida
Montar o quebra cabeça de pessoas destruídas
Tu sabes reunir, amparar e acolher
Tu sabes, ó Maria, ensinar a obedecer
Liberta-me, Maria dos grilhões dos novos tempos
Do açoite e do veneno que é pensar somente em mim
Quero enxergar a casa, quero te encontrar na sala
Aprender a encher as talhas e do vinho bom beber