Na Zona Norte eu vou embarcar
O trem da Vila vai me levar
Amor de verdade à minha bandeira
Canela, a Suíça brasileira!
Viajo pelos trilhos do passado
O brado do índio conduz o sonhar
Me leva ao pedaço do céu
Onde a fauna fez seu altar
Lá se erguem gigantes
No horizonte, a esperança da imigração
Um relicário de guerreiros
Morada da inspiração
De ti herdei a semente do amanhã
Miscigenando um eldorado de valor
Nos braços do trabalhador!
De azul, vermelho e branco
A natureza emoldurando a fina flor
A moda a despontar, o aroma no ar
Um “doce sabor” pro paladar
Na fé tu és roteiro para e emoção
A fonte pura da religião
Berço da arte colonial, “Paixão Natural”!
Recanto pra alma a cultura inspira
No cair das águas, nascente da vida
É rara beleza a desaguar
Eu vi... o artesanato brilhar
Eu vi... o romantismo no ar
Turismo fascinante na catedral a devoção
Um sonho de natal nos versos meus,
A “Vila que pedi a Deus”!