Eu quero ver, eu quero ver
O porto seco balançar
Azul, vermelho e branco
Teatro de encanto
Chuva de arroz quando a vila desfilar
Índia, terra de deuses caprichosos
Cenário de uma lenda de amor
Do umbigo da princesa surgiu
Arroz alimento mundial
Na china e no Japão
O seu consumo está ligado à tradição
Na alegria do início da estação
Brindamos com saquê
O crescimento deste grão
África, dos nobres orixás
Que abençoaram este solo
Cruzou o mar!
Cruzou o mar e aqui chegou
Arroz soltinho na mesa real
Embarque nesse trem da alegria (da vila)
Explode agora é carnaval
Índios tupis-guaranis
Produziam aqui outro tipo de grão
E seu cultivo depois se espalhou no país
Com um grande valor
Contra a desnutrição
Branquinho namorado do feijão
É matéria-prima, na gastronomia
Tesouro exaltado da união
Fonte de energia, pra locomotiva, riqueza
Grão sagrado deste chão
Eu quero ver!