Sol, anjo, como se faz pra reaver o meu dom?
Sino dos ventos, ding dong
Deixe-me ouvir o meu tom
Que sumiu num dia frio
Quando eu eduquei-me nos papéis das malhas sociais
Que fugiu quando ia aí, quando eu entreguei-me
Foi como ser um som sem fim
Foi como ser só sim no amor de outrem, onde eu não estava lá
Só então sei, eu sou um ser das profundezas
Tão lá encontro a minha beleza
Sol, anjo, como se faz pra reaver o meu dom?
Sino dos ventos, ding dong
Deixe-me ouvir o meu tom
Fizeram da vida um baile de máscaras
Quando eu dancei eu me perdi
Ao renascer, no fundo eu vi que ainda existe um si
No calor do corpo... Um olhar a me afagar
Coração que bate e cabe em mim
Como o mar
Como o ar
Como estar