Saulo Laranjeira Saulo Laranjeira - Filho das Manhãs

Filho das manhãs
Filho das manhãs
Filho das manhãs
Lá vem zabumba
Zabumbar na minha casa
Lá vem os cantadô
De reis, de reis

Batuca no meu peito
Zabumba até de manhã
Que a casa
É de carne e osso
Caiada
Com o sangue do poço
Do meu viver

Filho das manhãs
Trazendo o clarão
Eiô, eiô
Coloridas fitas
Que brilham
Na dança do vento
Eiô, eiô

Sonhos, violas, tambores
A festa de quem sofreu
Na calada da noite
No balanço
Dos andaimes
Nas magníficas cidades
Homens que sorriram
Nas ribeiras
E cantaram
Nas fogueiras
Dos quintais

E traz na garganta
Sinhá ô
O canto de longe
Sinhá ô
Histórias e lendas
Filho das manhãs
Sinhá ô, Sinhá ô
Histórias e lendas
Filhos das manhãs