Saulo Azevedo Saulo Azevedo - Carta À Laodicéia

Aquele que é o princípio da criação
Testemunha fiel, verdadeira, o Amém
Aquele que conhece as tuas obras
Sabe que não és frio nem quente também

Porque és morno estou a ponto de te rejeitar
Nem sabes o quanto tu és infeliz
Pois dizes ser rico e abastado e de nada precisar
Mas pobre, cego e nu tu és, sou Eu quem diz

Ouro refinado no fogo de mim deves comprar
vestiduras brancas para te vestir
Que a vergonha da tua nudez não venha se manifestar
O colírio te ungirá para teus olhos abrir

Eu disciplino a todos quantos sempre amei
Sê pois zeloso é hora de se arrepender
Estou a porta e quando abrires contigo cearei
Sentarás comigo no trono e Eu te farei vencer