Santo Castro e Suzanito Santo Castro e Suzanito - Horas Amargas

Silêncio na rua, já é madrugada
Por sobre a calçada vivo a caminhar
Levando no peito a dor do abandono
Com medo do sono que está pra chegar

Que horas amargas, que noites pequenas
De um pobre boêmio que vive a vagar
Assim vou vivendo e a dor continua
Na rua espero a noite passar

Enquanto a cidade dorme
Eu não posso adormecer
Se dormir em sonho a vejo
Mais aumenta meus desejos
E a falta de você

Enquanto a cidade dorme
Eu não posso adormecer
Se dormir em sonho a vejo
Mais aumenta meus desejos
E a falta de você