Sandro Vasconcelos Sandro Vasconcelos - O Movimento da Bandeira do Brasil

Com pena e tinta, às margens do Ipiranga
Um registro forjado desdenhou a História
O povo alienado comemorou a trama
E a Inglaterra iniciou uma valiosa trajetória

O reconhecimento não foi uma conquista
Pois não se evidenciou um benefício realista
Mas, um esgotamento do Tesouro Imperial
E a formação de uma dívida externa colossal

Desde épocas remotas até a atualidade
Os acontecimentos vêm marcando nossas vidas
A cicatriz da corrupção bem-sucedida

Políticos de todo o Brasil
Não deixem a nossa bandeira ser agitada apenas pelo vento
Os seus postos são ocupados
Para que ela seja excitada
Sobretudo pelo sopro do justo trabalho
Nunca pelos gases venenosos da indecência
E da delinquente covardia

Casos asquerosos, atrevidos e frequentes
Abafam outros consumados e desgastados
Menosprezando os cidadãos conscientes
Os eleitores do Sul ao Norte, incomodados

Seja na Amazônia, na Caatinga ou nos Pampas
No Pantanal, nos Cerrados ou na Mata Atlântica
Não importando o bioma, políticos causam o mal
E pensam que o tempo não os desmascara, afinal

Para quem acolhe a oportuna retórica
Saiba identificar a atroz demagogia
A inverdade imposta com anestesia

Políticos de todo o Brasil
Não deixem a nossa bandeira ser agitada apenas pelo vento
Os seu postos são ocupados
Para que ela seja excitada
Sobretudo pelo sopro do justo trabalho
Nunca pelos gases venenosos da indecência
E da delinquente covardia

Uma atitude singular meramente de satisfação
Intensifica a dor e destrói a esperança da massa
Quando os seus outorgados rasgam a procuração
Transformando os poderes confiados em nada

Os senhores mandantes da diplomada situação
Passam a ser mandados pela delineada agressão
A borracha que apaga as atribuições públicas
As tintas que exaltam os interesses privados

Candidato íntegro pode existir em qualquer lugar
É investigando a sua jornada passada e presente
Que a futura a ela se assemelhará

Políticos de todo o Brasil
Não deixem a nossa bandeira ser agitada apenas pelo vento
Os seu postos são ocupados
Para que ela seja excitada
Sobretudo pelo sopro do justo trabalho
Nunca pelos gases venenosos da indecência
E da delinquente covardia