O mar vermelho vem pra balançar
Oô lelelelê, chuá-chuá
Sacode bateria, ruge o rei leão
É a imperadores na transformação
Rasgou a selva
Um raio forte clareou a escuridão
Fez a noite virar dia
Desvendando a assombrosa transformação
Obras que a mãe natureza
Esculpiu com tal beleza
Pelas mãos do criador
Nas células
O segredo que a vida desvendou
Pirilampo, beija-flor, que beleza
De lagarta a borboleta eu vi tornar
Tá na teia da aranha, pobre presa
Em tom sublime trina o sabiá
Nascer, crescer, viver, morrer
Num mundo onde a distinção não tem valor
Nas plantas verdes o alimento
Aves e flores, polinização
Água que corre nos montes
Cascatas e mares, a fonte da vida
Brinda-nos com um mundo sonhador
O "batiscafo" do professor
Será? Oi será que o bicho homem
Não tem consciência
Será próprio fruto desta violência
Que o amanhã de si dependerá
Queimadas, extinção, poluição
A natureza não resiste não