Sandro Becker Sandro Becker - Espinheira

Eta espinheira danada
Que o pobre atravessa pra sobreviver
Vive com a carga nas costas
E as dores que sente não pode dizer
Sonha com as belas promessas
De gente importante que tem ao redor
Quando entrar o fulano
Sair o ciclano será bem melhor
Mas entra ano e sai ano
E o tal de fulano ainda é pior
Esse é meu cotidiano
Mas eu não me dano pois Deus é maior

O mundo não acaba aqui
O mundo ainda está de pé
Enquanto Deus me der a vida
Levarei comigo esperança e fé

Eta que gente danada
Que esquece de vez a palavra cristã
Ah eu queria só ver
É se Deus se zangasse e voltasse amanhã
Seria um Deus nos acuda
Um monte de Judas querendo perdão
Com tanta gente graúda
Implorando ajuda com a bíblia na mão
Mas a esperança é miúda
E a coisa não muda não tem solução
Nem tudo que a gente estuda
Se agarra e se gruda rebenta no chão