Tudo é vaidade
E vai a idade no tempo que se perde
Na prece em que se pede
Tudo o que ela quer é um caminho pra seguir
Tudo o que ela precisa é de motivos pra sorrir
Mas agora, outra vez
Está indo viver dias vazios
Está indo envelhecer
E enterrar seus sonhos
E não sabe se vai sobreviver
Tudo lhe parece intocável
E ela se sente uma alma penada
Invisível e inerte no tempo
Lhe consome, o desejo da vida
Lhe consome, a vida perdida
E os amigos não voltam mais
Esquecida em alguma repartição
Jogada em qualquer função
Silenciada pela falta de opção
É ela em meio a isso tudo
Tudo é egoísmo e vaidade
E por si mesma foi entregue à sorte
E agora estes são dias vazios
Que se seguem