Samuel Amaro Samuel Amaro - Mariposa

Na calada da noite a gente tava ali sem fazer nada
Cada um no seu canto
Os dois estavam de boa
Mas então a danada
Sagaz como quem não quer
Nada veio de mansinho
Se atraiu pelo clarão que vinha lá da sacada
E tava calor, eu sei que tava
Tirei a camiseta logo que chegava em casa

E o jeito com o qual me acomodei
Sentado no sofá, fazia companhia
Para aquela
Linda criatura, tem gente que não acha
Mas ela é beleza pura
Na minha cabeça planos e mais planos rolavam sem parar
E um ruído ali no canto
Eu tentei me aproximar

E como um pokemon, que no meio de uma luta tenta contra-atacar
Os seus rasantes são, nada menos do que facas deslizando pelo ar
E eu sem proteção, logo pego uma cadeira para poder defender
Qualquer coisa, provinda de uma mariposa

É engraçado como a minha opinião
Da água transformou-se sem ter que fazer questão
Eu tava bem de boa e tava ali atoa
E do nada essa maldita virou uma usurpadora
E 12
De 0 a 10
12 era o nível em que na pele eu sentia
Medo
Além outras sensações que não pude descrever enquanto eu abstraia

E como um pokemon, que no meio de uma luta tenta contra-atacar
Os seus rasantes são nada menos do que facas deslizando pelo ar
E eu sem proteção, logo pego uma cadeira para poder defender
Qualquer coisa, provinda de uma mariposa