Samba-Enredo Samba-Enredo - Portela - Samba-Enredo 1988

Está fazendo um centenário
A Portela em louvação
Voa com a liberdade
A águia e o negro num só coração
Tece versos de amor
Que o Vice-Rei sonhou
Neste cenário de paixão... de paixão
A hora é esta
De irmanar a multidão

Canta, meu povo
Canta, meu povo
Vem no embalo
Que a lenda é carioca (canta, canta)
Canta, meu povo
Vem sambar de novo

Peripécias do amor, ô ô
O Vice-Rei sofreu
Foi Vicente quem casou, ô ô
O sonho se acabou
Suzana, musa deste mar de lama
Simplesmente a tua chama
Queima o peito de quem ama
Valentim, foi ele sim
Sim, quem esculpiu
A fonte dos amores
Recanto tão sutil

Briga, eu, eu quero briga
Hoje eu venho reclamar
(O que que tem, o que que há)
Esta praça ainda é minha
Eu também estou fominha
Jacaré quer me abraçar