Guardo cá dentro
Um mar de memórias
Histórias esquecidas
Glórias perdidas
Vidas cruzadas
Como mortes fingidas
Lágrimas secas
Que brotam as minhas
Versos cantados
Gritados, sombrios
Ecoam na alma
E ficam comigo
Antes da saudade me encontrar
Prefiro abandonar que ver o fim
Pra poder sonhar
Guardo cá dentro
O pó dos que deram
Talento honesto
De peito aberto
Histórias moldadas
Em vidas alheias
Que fazemos nossas
Espalhando horizontes
Grandes ilusiones
E valsas sensíveis
Acabam na alma
Dançando comigo
Ainda que me esteja a evaporar
Serei inspiração e alento
Pra quem quiser cantar