Salvador da Rima Salvador da Rima - Tapa Na Cara (part. MC Ruzika)

Subindo, sem fazer ninguém de escada
Sorrindo mesmo se a vida não tive pra dar risada
Fluindo os progresso tão sempre na bala, na bala na bala!
Agora nóis ta lindo e pros bico um tapa na cara

De uns dias nessa luta eu sou gladiador
Fazendo acredita quem desacreditou
Não viu nos mandando as rima no metrô
Agora vê nos passa emcima do robô

Na faculdade rua nos se graduo, o fruto do suor, me fiz merecedor
Tudo que eu conquistei Deus que abençoo
Quer reclama, reclama com o criador

Gucci, vivara, de Balenciaga
Tudo se alterou a bermuda rasgada
Havaianas pregada, o giro na quebrada
Ninguém dava nada
Foquei na levada, não na tabuada
Minha mãezinha rezando ajoelhada
Esperando eu chega pra da uma vassourada
Tava matando aula

Nunca fui exemplo pra ninguém
Fui atrás das minhas notas de 100
Marretando e ligeiro no trem
Eles que tira o que nos não tem
Sonhei na vida em ser alguém

Temi na vida em ser Zé ninguém
A Jesus Cristo eu disse amém
Dos meus pensamentos fui refém

Subindo, sem fazer ninguém de escada
Sorrindo mesmo se a vida não tive pra dar risada
Fluindo os progresso tão sempre na bala, na bala na bala!
Agora nóis ta lindo e pros bico um tapa na cara

Subindo, sem fazer ninguém de escada
Sorrindo mesmo se a vida não tive pra dar risada
Fluindo os progresso tão sempre na bala, na bala na bala!
Agora nóis ta lindo e pros bico um tapa na cara

(Salvador)
Lembrei do tempo do barraco de madeira na época
Da tripeira quem pulo na bala
De bicicleta eu roletava quebra inteira
Quando estourou minha correia quem riu da minha cara

Hoje vocês posa na picota do quebrada
Miliduque cilindrada difícil até de escutar
Nós continua inspirando a molecada
Atiçando as danada e forgando em qualquer lugar

Lembrei de quando me matava no vagão
No corre de fazer o troco foco na missão
Eu e minha caixinha rimando pras tiazinha correndo de guardinha
Apanhando na estação

Eu sei que nem sempre tive a condição
Mais quem quer busca seu sonho tem que ter disposição
Minha veinha sofrida foi quem me deu a vida
E eu vou retribuir entregando o mundo na sua mão

Só quem vem de baixo sobe escala pra subir
Só quem passo fome tem apetite pra ta aqui
Na leste que eu aprendi, eu nunca esqueci
Quem não perde sua base do topo não vai cair

É que o rap funk unido da voz pras favelas
Eu canto superação
Moleque acostumado a correr entre as viela
Acelerando na navera
Os bico pensa que é ladrão mais não

Aprendi que a vida do crime é ilusão
Nessa tal vida loka já perdi vários irmão
Bagulho é pra quem pra quem nasceu pra ser
Não moleque igual você que só age na emoção

Subindo, sem fazer ninguém de escada
Sorrindo mesmo se a vida não tive pra dar risada
Fluindo os progresso tão sempre na bala, na bala na bala!
Agora nóis ta lindo e pros bico um tapa na cara