É triste saber que fui calor pro seu colchão
Vontade passageira de um errante fanfarrão
Que não se apega a nada e não sabe o que é saudade
E nem vontade
Bem que minha mãe dizia
Fique longe de rapaz com violão!
A menina dos meus olhos parece se afogar
É lágrima demais pra pensar em enxugar
Só sobrou a poesia no papel de pão
E o violão
Que compôs um réquiem pra minha alegria de verão
Fui só um arranhão no seu disco de vinil
Só uma promessa de primeiro de abril
Tenho que viver assim, com essa fratura exposta
Mas estou disposta
A te esquecer de vez, te esnobar, ou te beijar, talvez