Quando tudo cai
E a realidade desperta sombras
O mundo do bem grita o mal
Então
O sangue lambuzado de suor serve litros depressivos
E a raiva é quem faz, cicatrizes nas barreiras
Capotando acidentes
Sempre em busca
De sentir nada
Revirando escombros
Com pedaços perdidos reconstrói encruzilhadas onde doma demônios
Asas como cacos
Ferindo os pés ao chão
Armadilhas desarmadas
Por mãos desconhecidas
Os pilares firmes
Em tempestades devastadoras
Os joelhos mais uma vez beijando o chão
Recolhendo as chaves
Controla corações
Vozes caladas explodem
Peitos vazios Peitos vazios
Peitos vazios
Esconderijos entre trovões e chamas
Fantasmas contidos
Causa medo
Aos dois lados