Cai a noite pelos outeiros
vai-se a lua a levantar
Há quem acenda as fogueiras
Que nos hão-de alumiar
Há Duendes escondidos
entre carvalhos sagrados
O Druida deita as sortes
Com segredos defumados
Canta um Bardo
Contra os maus agoiros
corre o vinho p´ra nos ajudar
quem souber acreditar, é partir e chegar
São as bagas e as sementes
que o bosquêdo há-de dar
São as ervas e os licores
que nos hão-de aconchegar
Venham Fadas e Ondinas
que nos mostrem o saber
O Druida corta o visco
Que nos há-de proteger
Já se vê a côr da madrugada
E as fogueiras querem apagar
quem souber acreditar, é querer e voltar