Opará
Meu rio-mar São Francisco se tornou
Vespúcio que te descobriu
Essa riqueza é do Brasil, me encantou
joia rara da mãe natureza
Lá na Serra da Canastra
Em Minas Gerais, tanta beleza!
Pelada a sente desaguar
Paulo Afonso, índia brejeira
É lenda na Estação Primeira
Carranca espanta o mal
Mangueira levanta o astral
Meu barco a vapor vai te levar
Pelo Velho Chico a navegar
O Nego D’Água, ó mãe
Quer virar a embarcação
Romeiros rezando com fé na procissão
Tem pinga mineira com acarajé
Vinho para esquentar o coração
A manga é da boa e vai pro Japão
Eu vou te amando sob a luz do lampião
Ê, violeiro, violeiro encantador
Até a Lua é verde e rosa na festa do interior
Quem viver verá a transposição
Um novo Chico na irrigação
Mangueira deságua um mar de esperança
O sonho desse povo no sertão
No rio, a represa mostrando a grandeza
Do progresso da nação