É triste hoje em dia, marionetas do mercado,
Chupam piças para poderem ter um álbum editado.
469 é quartel, de rap absoluto,
Onde pimbas como tu, são corridos a chuto.
Olha para a merda que fazes quando a tua mão assina,
Um contrato que te torna, numa puta vendida.
Tás ao lado dessa gente, mantém-te longe da minha,
E pega nesse teu contrato e mete pelo cu acima!
Sem papas na língua, é assim que eu faço meu caro,
Quem não deve não teme, então sem receio disparo
Para todo o lado, porque paro e reparo,
E é mais claro que nisto, o sentimento ainda é raro.
469, com latitude na cena,
Ao contrário de quem por guito procura um tempo de antena.
Na tromba dessa escumalha, cuspimos sem problema,
Viemos corromper o filha da puta do sistema!
Quatro (quatro), Seis (seis), Nove (nove), tropa,
A tropa que roca, que choca, nisto é pé na porta!
Com nota ou sem nota, pouco importa à nossa tropa,
Faz isto por gosto, é assim como se comporta.
Pés assentes no chão, microfone na mão,
Filhos da revolução, incentivando a multidão
A não viver caída no chão, mas sim em união
Contra o sistema, um só caminho ou direcção!
Esses putos, tratam do rap aos chutos,
Qualquer Freestyle na boa é motivo para mover insultos.
Calma e não se armem em duros,
Queres ser grande em partes copos e aos murros
Ou queres ser grande em estúdios?
Vê lá, escolhe, muitos perdem-se em canecos e tubos,
Orientam-se em pacotes, enquanto eu empacoto loops.
Deixando a deixa a miúdos e graúdos,
O puto oferece tudo o que tem para oferecer, vê lá se não te refundes!
Liberta as toxinas,
Passa à pureza e às rimas,
Falo para ele e para ela, vizinhos ou vizinhas.
Limpem as narinas meninas, apertem-me essas vaginas,
Na disco és minada, não és tu que minas.
Juventude rasca, cuidado com o que alinhas,
Se queres ser alguém tens de ver por onde caminhas,
E já agora por onde passas vê o que é que apadrinhas,
Olho aberto e tentam alargar essas tuas duas vistinhas,
As minhas alargam à medida que o tempo passa,
Enquanto as correrias frenéticas alimentam a praça.
Enquanto o duro fracassa e o mole disfarça,
Enquanto tudo na vida vai passado de farsa em farsa.
E agora quem faz rap, só quer lucros e taças,
Que desgraça, quando alguém tem em 1º plano a massa,
Afasta-te dessa escassa vida que te intruja ou ultrapassa,
Traz algo de novo para matar a fome e a traça!
Vocês só fazem merda, mais canalhas que qualquer puto,
Acham-se adultos, só quando passeiam em grupos.
Eu já fui puto, mas estúpido como tu nunca fui,
Quem quer crescer antes do tempo, raramente evolui.
Falo para as pitas, pensavam que já se esquivavam,
Dou gargalhadas enquanto as vossas vaginas alargam.
Vê se acordas e, deixas de usar a tua cama,
Como meio para acabar sentada num topo de gama.
Putas! É exactamente o que vocês são,
Porque prostitutas, cobram dinheiro, mas vocês não!
Não admira que qualquer rapaz te curta bué,
Porque falas pouco e pouco tempo ficas de pé.
São esses putos e pitas, um futuro estúpido e pobre,
Não hesitemos em dizer as merdas à cara podre.
Faz-te um homem, tira o que tens de bom para fora,
Mais pequenos ainda seguem os teus passos agora!