Noite escura e fria, sombria noite de temor
Um homem renuncia a própria vida por amor
Fortalezas de água e sal desmanchando a esperança de um ideal
Vejo um rio que corre para o céu
O azul infinito derrama sobre nós seu véu
Luzes de Brasília projetam sombras e o terror
Angústia e agonia intercaladas pela dor
Labaredas de metal reluzindo a ferro e fogo o mapa astral
Vejo um rio que corre para o céu
O azul infinito derrama sobre nós seu véu
Sinto um sino que toca para o sim
Do mal que nos reside tormentos chegarão ao fim