Olho pela janela e só vejo agitação
O povo que não para e passa como tufão
Me pergunto se esse povo um dia para
Pra pensar
Será que o tempo deles passa como o meu?
Será que o meu relógio é mais lento que os seus?
Será que o dia deles não tem hora pra acabar?
Será que a noite deles, como o dia, é tão clara?
À noite, enquanto durmo, escuto a gente passar
O povo e sua mania de pelo dia a trocar
Será que o alvoroço não tem hora pra acabar?
Será que essa balbúrdia vai pra sempre continuar?
Eu peço: "Parem, por favor, com o barulho, eu quero descansar!"