Casa Oitenta, Casa Oitenta
Tem paredes de taipa
Centenárias histórias vividas
Silêncios e sons, tantas cores e tons
Peças de um velho museu
Onde a mim retalhei, expus meu viver
Deixei, sei pra quem
Pedaços do meu coração
Casa Oitenta, Casa Oitenta
Não revele jamais
Os segredos contados a ti
Se tua porta se abrir
Da luz guardará
No breu do teu velho porão
Que, por tão bem querer
Deixei de viver
Um amor
Que nasceu aqui