Eram dois lindos pombinhos apaixonados
Que pousaram, atraídos
Pelo som do meu violão
Admirando, lá do alto, entre as frestas
Um seresteiro em seresta
O amor a exaltar
Sempre juntinhos
Corpo a corpo, lado a lado
Com seus corações alados
Delirantes a sonhar
Pobres pombinhos, acham que a serenata
É, de fato, para os dois mas
A minha inspiração
É ela, é ela
A dama da janela, radiante e tão bela
Que sinto que eu também posso voar
É ela, é ela
A dama da janela, radiante e tão bela
Que sinto que eu também posso voar