O mundo lá fora não para sem vida e sem gente
E a gente vivendo com medo de tudo e de nada
Um surto que mata depressa um vírus diferente
E a noite tão longa demora até ser madrugada
E um dia esse mundo acordar de um sonho malvado
E a rua de novo voltar a encher-se de gente
Quem me dera que a força de um povo no tempo passado
Continue a ser a imagem no tempo presente
E o surto passar
O medo acabar
Voltar a sair
Achar o meu espaço
Sentir num abraço
O mundo a sorrir
Ver a minha gente
Que estava diferente
Num hino de amor
Voltar a sair
Voltar a sorrir
Num mundo melhor