Reclutando a potrada
Por as varas da mangueira
No bate patas do campo
Só ficam vultos e poeira
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
Entre potros que amansei que sentei meu lombilho
Foram baios e ruanos sebrunos e doradilhos
Já quebrei muitos tubianos alazão preto e tordilho
De vinagre até o negro todos pêlos eu encilho
Gateados e lubunos zainos também domei
Um rosilito prateado em malacaras andei
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
Arrucinei um bragado um oveiro negro um rosado
Um chitão um branco melado
E um picaço pata branca que por sinal desconfiado
Especial baio gateado que nunca deixou-me a pé
Um tostado bico branco tropei muito em pangaré
Um Colorado cabano um azulego mui feio
Que às vezes em volta do rancho deixava mascando o freio
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
Arrucinei um bragado um oveiro negro um rosado
Um chitão um branco melado
E um picaço pata branca que por sinal desconfiado
Especial baio gateado que nunca deixou-me a pé
Um tostado bico branco tropeei muito em pangaré
Um Colorado cabano um azulego mui feio
Que as vezes em volta do rancho deixava mascando o freio
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra