Se eu ostento essa figura templária
Na indumentária que já diz de onde eu venho
É porque tenho dentro da alma campesina
A xucra sina de um orgulho que eu mantenho
Estes conceitos que carrego bem guardados
Foram trançados com tentos de liberdade
Na imensidade dos sem fim dos corredores
Firmam valores sustentando a identidade
Se na vivência de um ser gaúcho nativo
O primitivo justifica a existência
Venho no tempo dando rédea ao gauchismo
Com o xucrismo enraizado na consciência
A minha origem vem talhada em terra bruta
E assim resulta de uma mescla sem igual
Fibra vital que é temperada no braseiro
Luz de candeeiro pra um civismo regional
Quem tem a alma encravada neste chão
Tem a noção daquilo que falo e sustento
Sou para o vento que liberto por regalo
Sigo pilchado e emponchado de sentimento
Se na vivência de um ser gaúcho nativo
O primitivo justifica a existência
Venho no tempo dando rédea ao gauchismo
Com o xucrismo enraizado na consciência
Se na vivência de um ser gaúcho nativo
O primitivo justifica a existência
Venho no tempo dando rédea ao gauchismo
Com o xucrismo enraizado na consciência