Tava deitado e o telefone tocou
Me levantei, liguei meu abajur
Quem me chamava era o meu amor
Que sussurava numa voz febril
Ficara presa no elevador
Havíamos saído com uma turma legal
Comemos feijoada, couve e pernil
Já na saída ela passava mal,
O elevador de serviço em manutenção
Ela subiu pelo social
No telefone o meu amor chorou
Nem me contou como o porteiro abriu
Agora veja que situação
Não sei se falo mal da safra do feijão
Ou da imperfeição da indústria do Brasil