Você que escuta isso já espera de mim
Enquanto a voz dela ecoa: Já fiz muito por ti
E por mais que eu não caminhe onde disse
Li o que escrevi e vi quem escreveu mora em mim
Regra número um: Se organize e insista
Regra número dois: Foda-se todas as listas
Seu controle eu roubei, investi as suas setas
Seu erro que aparece acertará enquanto erra
Sinto até o gosto mas no presente flagelo-me
Queremos o bem do outro se isso não te interferir
Sempre foi assim, é que não conhecemos dois milênios
Sendo que só sentimos a dor quando estamos vendo, não vendendo
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
É o que eu vejo é o teu queixo para baixo
E os teus lábios que se deixares vai virar um alvo
A preguiça é como a morte que te pega de surpresa
Há quem vai virar história e quem só servirá de presa
E eu também choro porro, olhos negros de aflição
Sou filho da natureza e a mamãe tá em extinção
Lembro do filippy e diz: Magrinho, me dê a mão
Lembro da minha mãe e diz: Filho, não nos deixe não
Mais uma vez passei do risco, arriscado é ir embora
Coloquei roupas na mala e caguei pra quem me adora
Sempre foi assim é que não conhecemos dois milênios
Sendo que só sentimos a dor quando estamos vendo e não vendendo
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh
Oh oh oh oh