Não se justifique tentando tapar buracos
Pois dos teus pecados, piores já perdoei
Não sou teu escravo, e tampouco teu algoz
Mas de tantos nós aprendi a me defender
(Derarunô, derarunô, derarunô, ooh
Derarú, deraruderarunô, ooh, ooh)
Pega suas tralhas, teus cigarros antipáticos
Mas pega uma malha que na rua tá bem frio
Leva lá pra fora esses seus olhos cheios d’água
Que eu e minha mágoa ficaremos bem aqui
(Derarunô, derarunô, derarunô, ooh
Derarú, deraruderarunô, ooh, ooh)
E mesmo que essa dor dure por toda a eternidade
Eu vou me curar cm um bom livro e chá de anis
Mesmo que a eternidade não apague a dor
Eu vou me esquecer do porquê de doer assim