Queria te comer como se fosse doce
O inferno no céu como se possível fosse
Queria jorrar sangue na tela
Criar minha aquarela de cores que não têm
Queria arranhar as paredes com palavras
Subir as escadas pulando os degraus
Pra depois me jogar lá de cima
Vertigem sem rima
na ordem do meu caos
Meu erro tão justificado
Argumento calado
Silêncio gritado
Corpo e pecado
E a alma ao lado, esperando sua vez