Carrego pra onde vou
O peso do meu som
Lotando minha bagagem
O meu maracatu pesa uma tonelada de surdez
E pede passagem
O meu maracatu pesa uma tonelada
Sempre foi atômico
Agora biônico, e eletrosom-sônico
Alterando as batidas
No azougue pesado
Em ritmo crônico
Tropa de todos os baques existentes
De longe tremendo e rachando os batentes
Mutante até lá adiante
Pois a zoada se escuta distante
Levando o baque do trovão
Sempre certo na contramão
Carrego pra onde vou
O peso do meu som
Lotando minha bagagem
O meu maracatu pesa uma tonelada de surdez
E pede passagem
O meu maracatu pesa uma tonelada