Quando o copo caiu
O vidro quebrou
E os teus cacos
Entraram em mim
Minha pele ardeu
Sangue saiu
Como um rio
De dor
Percebi o meu reflexo no teu olhar
Vi o sangue esparramar pelo terraço da minha casa
Percebi que tudo o que vivi foi mentira
Essas cicatrizes ainda ardem
E agora me vejo no espelho
Vejo você também pelas marcas que deixou
Mas não quero esconde-las
Esse é o meu passado e formou quem sou
Não volte não
Fique aí
Os cacos permanecem espalhados
Meu peito dói ao lembrar
Do arder do corte que deixou
Em mim
Naquela sexta feira
Numa manhã de chuva
Lá no meu terraço
E agora me vejo no espelho
Vejo você também pelas marcas que deixou
Mas não quero esconde-las
Esse é o meu passado e formou quem sou
Não volte não
Fique aí
Os cacos permanecem espalhados
Meu peito dói ao lembrar
Do arder do corte que deixou
Em mim
Não volte não
Fique aí
Os cacos permanecem espalhados
Meu peito dói ao lembrar
Do arder do corte que deixou
Em mim
Naquela sexta feira
Numa manhã de chuva
Lá no meu terraço