A noite é veleira carreta
Derramando suas sementes
Recolhe as cores do dia
Nas sombras do Sol poente
Mergulha profundamente
Na calma terna dos pagos
Cavalgando inspirações acalentadas de afagos
O vate varrando noites, entropilhando poesias
Gaudério de muitas luas, andejo de muitos dias
O vento uma voz campeira
Na imensidão das canhadas
Cruzando noites inteiras
De vagalumes bordados
O vate
E atalhando planuras, a brisa ungida de Sol
Ponteia a mais bela aurora
Desenhada no arrebol