Liberdade
Há mais de mil anos atrás
O homem já implorava aos deuses
Através das civilizações
O fim dessa cruel escravidão
O índio dono da mata
Não se deixou escravizar
No vento que vem do mar
Chegaram navios negreiros
Na fazenda do "Sinhô"
O negro chorou no cativeiro
Hoje o Quilombo
Pintado em aquarela
Na tela reflete a favela
Cor da miscigenação
Mostra Candeia nessa Passarela
Culturas e artes tão belas
Faz o seu dia de graça
A luta de Zumbi não foi em vão
Negro não humilhe
Nem se humilhe a ninguém
Todas as raças
Já foram escravas também
Hoje o negro é rei, negro é raiz
Estrelas na sociedade
Orgulho da nossa dignidade
Exemplo para toda humanidade