Ela sai todo dia às 6, apertando o passo pra chegar
Esquece toda a timidez, quando a noite vem, quando a noite vem
Sabe que depende de ninguém, espera o fim do dia pra se encontrar
Com as luzes de São Paulo
Como alguém que não se faz refém, que não se faz refém
Subindo a augusta ou na consolação
Virando a direita na contramão
Subindo a augusta ou na contramão
Virando a direita na consolação
Durante o dia ela vive uma mentira
Se eu já não soubesse, também nunca diria
Que ela faz do palco a própria terapia
Se eleva, fecha os olhos no isla maravilha
Ah ah no isla maravilha
Ela sai todo dia às 6, quando o Sol começa a clarear
Se esconde em falsa timidez. Se conhece bem e se conhece bem
Quando chega as 9 pega o trem, volta pra rotina só para passar
Despercebida na cidade como alguém que vive entre reféns
Que vive entre reféns
Subindo a augusta ou na consolação
Virando a direita na contramão
Subindo a augusta ou na contramão
Virando a direita na consolação
Durante o dia ela vive uma mentira
Se eu já não soubesse, também nunca diria
Que ela faz do palco a própria terapia
Se eleva, fecha os olhos no isla maravilha
Durante o dia ela vive uma mentira
Se eu já não soubesse, também nunca diria
Que ela faz do palco a própria terapia
Se eleva, fecha os olhos no isla maravilha
Ah ah no isla maravilha