Um corpo fui
Escravo da lei
Onde me escondi
Onde me blindei
Quando falei sem te conhecer
Quando doei esperando receber
Qual é a fantasia que te conforta?
E te faz acreditar que a verdade não importa
Vale o que se vê e não o que realmente deve ser
Na fantasia eu me fecho, eu me engano, nela eu posso me esconder
Eu me escondi atrás de leis e dogmas, panos e máscaras
Eu me confortei mostrando fé sem obras, letras mortas
Pra alimentar, pra fantasiar
Pra embelezar o impostor que fui
Que sou
Qual é a fantasia que te conforta?
E te faz acreditar que a verdade não importa
Vale o que se vê e não o que realmente deve ser
Na fantasia eu me fecho, eu me engano, nela eu posso me esconder