Por entre as areias
De uma praia deserta
Tereza Batista caminha sem pressa
Procurando um sinal
A espera de um amor
Tomando banho de mar
Para aliviar a dor
Morena, cigana
E de sangue quente
A bela estrela
Do samba candente
Todos podem duvidar
Do que ela já passou
Mas, podem acreditar
A guerreira já voltou
O palco está pronto
É dia de estreia
Mas, pobre Tereza
Não vive sem guerra
Levantou para brigar
No meio do cabaré
Ela não pode aceitar
Homem que bate em mulher
A vida é ingrata
Com quem lhe quer bem
São altos e baixos
Que vão e que vêm
E para eternizar
Essa obra do passado
Vamos reverenciar
Salve, salve, Jorge amado!