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País Da Impunidade (part. Karol Kolombiana & Guinho MC)

Brasil
Brasil
País da impunidade
Brasil

[Sombra Periférico]
No rosto eu vejo as marcas de sofrimentos da vida
As lágrimas nos olhos da tia revelam as feridas
Sentimentos de revolta, dor no coração
Ao ver seu filho injustamente dentro da prisão

Réu condenado pelo júri falho de assassinato
A filha da vítima apontou o homem errado
Supostamente só por que é pobre e negro
As características batiam com as do suspeito hé

Deus o livre e guarde antes ter sido ele mesmo
A final já faz alguns anos que está preso
Vários casos como esse acontece no Brasil
PM que agride sem dó, e mata o neguinho de fuzil

Você se lembra daquele homem na porta do estádio
Baleado na nuca por mais um verme do estado
Imprudência Ou falta de consciência?
Ou por que são adoradores da violência?

Clemência na crença paciência irmão
Aqui na peifa já estamos acostumados a ver caixão
Dos manos brutalmente assassinados
E as mães, chorando vendo seus filhos sendo enterrados

Até quando irmão vamos ter que assistir calados
Pessoas de bem injustiçados sendo enterrado
Por despreparo mofando atrás das grandes
Humilhados por causa da cor sem dignidade é sem massagem

Já estamos cansados disso
Meu povo nas vielas todo dia morrem omisso
E nem se quer recebem ajuda de um vizinho
Caído no chão de bruços até o último suspiro
Só se ouve os gritos incessantes da mãe
Abraçando o seu menino que se foi sem revanche
Recordações da vida passam em um curto tempo
Da infância do seu filho até esse triste momento

[Guinho MC]
Brasil, país da impunidade
Brasil, injustiça desigualdade
Brasil, país da impunidade
Brasil, triste realidade

[Karol Kolombiana]
Seja bem-vindo ao país da impunidade zona tropical
Cada rua cada esquina um menor de fuzil fal
Os conto de fada aqui termina em tragédia
Terror diária assusta a população que não faz média

Doa a quem doer esse é o ponto de vista
Contra o sistema maquiavélico e suas verdade ilícitas
Não somos inimigos inimigo é o sistema
Da política corrupta que propicia o esquema

Acreditamos em vocês como pilares do estado
Aceitamos como espelho um futuro incontestado
Egoísmo pelo poder colocou o pobre na colmeia
Enquanto no senado viva os lobo a alcateia

Quantos alienados esperando o show na plateia
Outro sendo perseguido no campo minado chamado favela
Até parece cena de novela a audiência
E a classe baixa que sofre levando as consequências

Repressão versos tortura versos fome destruição
O sangue como troféu mudando a cordeação
Vivemos um amanhã cinzento onde a justiça é cega
Nóis não vai aceitar calado o povo que cês renega

[Guinho MC]
Brasil, país da impunidade
Brasil, injustiça desigualdade
Brasil, país da impunidade
Brasil, triste realidade