Família Sarará Família Sarará - Poetisa

"Escreveia" poetisa trágico final sangrento
Sem medo poe pra fora o que pulsa no peito
Mas sem transparência eu não tenho respeito
É que a base treme quando bate o vento, quando bate o vento

Nem bons amigos, nem descasados vai rotular
O que a gente por dentro
Nem bons amigos, nem descasados vai rotular
O que pulsa no peito, o que pulsa no peito

(Jw)
"Diga sem rancor o que passou de uma vez só
Fale de amor, realidade tenha dó
Engrandece o nó, não se entregue ao pó
Fale com Jesus, encontre luz no seu suor
Fica assim conduz, o que eu propus foi algo melhor
Sim, existe um mundo melhor, bem melhor, tão melhor

Pare cresça agora, nunca vá embora, saia da muvuca
Eu e o Lucas te adora
Liga sim senhora, também passa a bola
Seja mais suave com a clave da angola
Ouça berimbau, sinta James Brouw
Faça as duas coisas com um tal carabinol
Bata no seu peito, sei que um dia vai sentir
Pense sem essa família não vai conseguir sorrir
Nunca muito cedo, muito cedo pra sentir
Que é uma bela moça que só pensa em desistir"

Vejo o sol abrir
Luto contra o tempo!

"Escreveia" poetisa trágico final sangrento
Sem medo poe pra fora o que pulsa no peito
Mas sem transparência eu não tenho respeito
É que a base treme quando bate o vento, quando bate o vento

Nem bons amigos, nem descasados vai rotular
O que a gente por dentro
Nem bons amigos, nem descasados vai rotular
O que pulsa no peito, o que pulsa no peito

O teto caiu, acabou, o tempo passou, tentei tapar sol com peneira
Casa tem goteira, telha que entra o sol
E como criado fiel, guardei o anel como em formol
Nunca mais dou mol, mais nunca se sabe o que a vida impõe e atrasa
E como uma brasa, os manos a tol que embaça
Eu não acho graça, levar rasteira da vida
Bate com a nuca no fio da calçada e vá gargalhada
Me fitou com o canto do olho e me tirou pra nada
Acho essa vida uma longa piada

O bom mesmo é ficar no meu quarto
Ouvindo e fazendo um som
E gastar sozinho todo meu salário
Mas morar no meu umbigo é muito solitário
Vou procurar na rua á luz da lua
O que não encontrei na minha gaveta, nem no meu armário

E outro cenário na rua, loucura, é fácil encontrar
Também como o brilho da lua que cheia de um em um mês está em iluminar
Não coma amizade que crua na rua que anda
Não acha em qualquer lugar, não acha em qualquer lugar
Sinta só o pó com muito suor, se sente melhor
Desate o nó, saia de suas casas, abram suas asas
Seja como for, seja o que eu sou, sinta o calor
Real como cobre, sentimento nobre, sinta o calor
Sopa de letrinhas, essência da minha poesia em forma de caldo
Tropeços e quedas da minha vida, que só Jah sabe o saldo
E a mão calejada, mesmo insatisfeita segue calada
e na calada da noite tem medo da madrugada
E a mão calejada, mesmo insatisfeita segue calada
e na calada da noite tem medo da madrugada

"Escreveia" poetisa trágico final sangrento
Sem medo poe pra fora o que pulsa no peito
Mas sem transparência eu não tenho respeito
É que a base treme quando bate o vento, quando bate o vento

Nem bons amigos, nem descasados vai rotular
O que a gente por dentro
Nem bons amigos, nem descasados vai rotular
O que pulsa no peito, o que pulsa no peito