Faina - Absoluta

Quando o grito cala-se sobre si mesmo,
a inércia desenvolve e se torna efetiva
e cria teias que inibem o pensamento simples
e o espírito age conforme a mente ensina

E o corpo congela,
e torna-se escravo,
da própria ilusão..

O destino agora toma outros rumos,
armadilhas o prendem como um pesadelo que jamais cessa,
o tempo efêmero o leva a locais aos quais nunca imaginou..

Feridas o penalizam, caindo, caindo, caindo..
a queda o fez temer, deslocar seu pensamento
tornar comum, o destino que a flecha deveria a apontar

Delineando seu novo destino, novo destino
ao qual se apegará, como o calor em sua pele
e jamais ousará, deixar!

(E é na falta de algo
que se encontra a vontade,
na vontade, a verdade,
e a verdade é,
absoluta)