O vento contra a cara
A estrada, um deserto
Nessa selva de concreto, eu sou seu guia
Durante a madrugada tu não teme um perigo
E o seu maior inimigo é o nascer do Sol
Explosão de cores
Com o vermelho que ela usa
O branco da minha blusa se distrai
Dona do feitiço que anula os meus sentidos
E de um jeito intuitivo eu vou atrás
Vou atrás
Tudo me deixa tão confuso
Paixão no mundo moderno
O hype é eterno e a aventura é excitante
E de todas as amantes que eu sonhei um dia ter
És todas juntas num só ser
Fez o lenine me invejar
E eu, tão eloquente, só me sinto intimado
Quando ela, ao meu lado, fica parafraseando
A libido freudiana e a liberdade de foucault
O discurso de rousseau se torna sexy e vulgar
Desmistificação, só pra ser mais pragmático
Portador assintomático de um parasita perigoso
Que me deixa irracional, brinca com minha pressão
Me faz correr na contramão e há quem chame de amor
Sou dadaísmo e ela é expressionismo alemão
A arte vai além do batom escarlate
Enquanto o papa e a cultura continuam sendo pop
A nossa transa é um bom e velho rock
Sou dadaísmo e ela é expressionismo alemão
A arte vai além do batom escarlate
Enquanto o papa e a cultura continuam sendo pop
A nossa transa é um bom e velho rock
Me procuro
Fiquei por pouco tempo na selva
Eu me rendo
A dominação é tão bela
Beco escuro
Só queremos uma brecha
Quem falou que era fácil andar com ela?
Quem falou que era fácil gostar dela?
Quem falou que era fácil andar com ela?
Quem falou que era fácil gostar dela?
Quem falou que era fácil andar com ela?
Quem falou que era fácil gostar dela?
Quem falou que era fácil andar com ela?
Quem falou que era fácil gostar dela?
Quem falou que era fácil?