Pandora fora criada com um único defeito
A curiosidade e Zeus esperto e vingativamente
Lidera o Jarro porque sabia um dia a vontade
De curiosa mulher à levaria a abri-lo e libertar todo
Mal do mundo
Castigando os humanos pelo fogo
Que havia recebido de Prometeu
Contra a vontade do Deus dos Deuses
Nóis, nóis vem pesadona memo, bruta e sem maquiagem
Força agressiva, leveza no olhar, mulherada exigindo passagem
Pé na porta tio, espelhada em Frida e Dandara
Lauren Priscila no Jarro de Pandora, liberta em cada palavra
Vitória à ferro e fogo, ainda vivas no jogo
Em busca do topo, nos libertamos dos tronco, viemos pro troco
Nada de novo, tira o sorriso do rosto se fecha seu ogro
Viemos pra ser mulher, não brinquedo de macho escroto
É o revide de Pandora, revolução do clã mulheril
As ruas de batom, as rimas de saia que o mundo inteiro ouviu
Manifestação da ressurreição contra quem me agrediu
Rompemos as algemas, grades o rap que abriu
Pega a visão titio, carregamos por tempos o peso
Por ser mulher tratadas com ignorância e desprezo
Não mais aceitaremos nos front, mais um verso pesado
Pra jogar no chão seus conceitos e argumentos: Atrasados
Rompemos as algemas
As grades o rap que abriu
Pega a visão titio
Pode mentir, pode matar, onde não há o bem eu posso causar
Do seu coração eu subo pra mente se me der o poder de falar
Sou o vicio retórico mais cobiçado entre os males de Set
Por todo canto eu jogo meu laço, meu poder sobre você só cresce
Dinheiro é a vaidade, a cobiça é a vaidade
Ter mais do que precisa é vaidade
Plano de conquista de quem não fala a verdade
Ostenta o que não convém, prosperidade é a nota de cem
Coração vazio cheios de cacife
A caminho do inferno, mas com roupa de grife
Dinheiro é a vaidade, a cobiça é a vaidade
Ter mais do que precisa é vaidade
Plano de conquista de quem não fala a verdade
Sou a tristeza, tristeza de quem não tem nada
Tristeza e depressão da mulher estuprada
Tristeza após a bomba de Hiroshima
Quero ver você triste, não sou sua mina
Tristeza da família perifa, chacina
Tristeza do Judeu na mão do Nazista
De quem tá inocente na cadeia
Genocídio em Canudo por uma igreja
Se exala tristeza dos pretos escravo
A fome e a conta, aluguel atrasado
Polícia assassina tiros na nuca
Eu vi Jesus traído por Judas
Morro, favela, barraco queimado
Discípulos de Cristo crucificado
A tristeza do pai ver o filho sofrer
A tristeza do pai ver o filho morrer
Ela vem como não quer nada sentar na sua mesa
Seu alto sustento destruir lares, andar com a incerteza
Dona inveja é maliciosa, na trairagem arrasta as cabeças
Sorrindo te abraça, pra disfarçar imaginando suas fortaleza em bandeja
Jura frieza, e muitas vezes não inveja os bens que você tem
Mas o valor que você tem, e o que te faz bem
De golpe em golpe aproveita as brecha
De queda em queda, inveja asquerosa sempre deseja sugar
A mais liberta, vê bem o que te arrasta, o que se arrasta
As traça disfarça mais, trapaça no jogo, retorno na colheita
É o que vai te restar
Fala vai?
13 mil raios tem o Sol, 13 mil raios tem a Lua
13 mil vezes seja afugentados todos os meus inimigos
13 mil raios tem o Sol, 13 mil raios tem a Lua
13 mil vezes seja afugentados todos os meus inimigos
Eu quero sangue eu quero morte, lágrimas, guerras
Sem pudor no puro ódio, a besta fera
Vou dominar seu coração igual de Caim
Que assassinou seu próprio irmão, triste fim
Feitores escravagistas, Hitler e os Nazistas
Com raiva de tudo e de todos que tem vida
Em nome de Alá, ataque terrorista
Morreram mais de mil só de turistas
Eu quero a tua alma, quero o teu coração
Te dominar, ludibriar, te ter em minhas mãos
Em cada gota da tua fúria, o nosso elo
Que te condena, sentencia, bate o martelo
Eu sou o tiro da vingança que leva tua calma
Sou eu quem mata quem tu ama, entupo sua arma
Te amargo, te enveneno, tiro o teu sorriso
Se entregue pra mim ou não, eu sou o seu abismo
Eu sou a treta, a inveja, a ganância, a cobiça
O ciúmes doentio, a discórdia maldita
A vingança que explodiu o Jarro da tentação
A doença, a tristeza, irmão matando irmão
Dizem por aí que eu sou a última que morre
Se tu for inocente a tua vida risco corre
Dizia a profecia não existe essa de sorte
Eu sou maldição, ou eu sou força que te move
Pandora me adora, aos mortais me entrega
O Jarro quebrado confirma essa leva
Tua face vidrada meu beijo espera
No jogo selado, eu esperança espero
Babilônia ardente em século XXI
E o plano da serpente é matar 1 por 1
É matar 1 por 1, é matar 1 por 1
E o plano da serpente é matar 1 por 1
Cai do olho lágrima, triste poeta
Surgi em seu sonho dos que cantam e te afeta
Tua mira é muito boa, mas nada me acerta
Sou só o resultado disso que te cerca
O meu chamado, o meu grito sou esperança
Minha lembrança dessa terra é tua herança
A profecia foi cumprida porque há cobrança
Alto nível desigual parece semelhança
Pandora me adora, aos mortais me entrega
O Jarro quebrado confirma essa leva
Tua face vidrada meu beijo espera
No jogo selado, eu esperança espero
Babilônia ardente em século XXI
E o plano da serpente é matar 1 por 1
É matar 1 por 1, é matar 1 por 1
E o plano da serpente é matar 1 por 1